Em São Paulo, quem também fez de um Fiat Ducato o seu parceiro de trabalho foi o motorista escolar Clodoaldo Silva Santos, de 45 anos. “Comprei minha van em 2008, zero quilômetro, e desde então não a larguei mais. Confesso que gostei muito do design da nova geração do Ducato, lançado no ano passado”, ele diz, antes de completar: ”mas igual a minha não há!”
Com 355 mil quilômetros registrados no hodômetro e muitas crianças transportadas em 11 anos de serviço, ele diz que a paixão pelo modelo também está amparada em motivos cartesianos. “O meu Ducato só me trouxe alegrias. Ele transporta as crianças do colégio em que trabalho com amplo espaço e conforto, tem uma ergonomia muito boa que não me deixa cansado ao volante, além de ser um parceiro que não dá problemas. Nunca tive imprevistos, só faço mesmo as manutenções de rotina.”
Se um dia pensar em trocar de modelo, Clodoaldo garante que não faltarão compradores para seu Fiat Ducato. “Meu mecânico é o primeiro a se oferecer a comprá-lo. Mas eu sempre digo que não tenho planos de abandoná-lo. É meu grande companheiro”.
A história do Fiat Ducato, na Europa, teve início em outubro de 1981, com produção em Val di Sangro, Itália. Na época, o modelo tornou-se o primeiro de seu segmento a adotar motor transversal, tração dianteira e tanque deslocado para a frente do veículo. Com amplo espaço traseiro e uma plataforma de carga baixa e plana, o comercial leve virou sucesso de vendas.
A chegada ao Brasil ocorreu em 1998, sendo importado já em sua segunda geração, equipado com motor 2.5 de 85 cv e câmbio manual de cinco marchas. Em 2000, o modelo passou a ser produzido em Sete Lagoas (MG), com opções de motor 2.8 aspirado e turbo. A primeira reestilização no Brasil foi feita em 2006, em conjunto com um novo gerenciamento eletrônico do motor para entregar mais potência.
Em 2009, a grande novidade do Fiat Ducato foi a adoção do motor 2.3 Multijet de 127 cv. Em 2016, a van deixou de ser produzida no país e desde o ano passado, em sua mais recente geração, passou a ser importada do México com propulsor 2.3 turbodiesel de 130 cv e câmbio de seis marchas. Atualmente, o Ducato é vendido em 80 países e já teve mais de dez mil opções de configurações, comprovando sua grande versatilidade.
Na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, um Fiat Ducato transformado em sorveteria foi uma das atrações do evento (abaixo). Não só por ter distribuído sorvetes, mas sim por confirmar as multiopções que os consumidores podem ter com o veículo.